Harry Potter e o Enigma do Príncipe

8 de julho de 2009 30 Por Marta

Atenção: spoilers para quem ainda não leu o livro! (Marta não conseguiu retirar os spoilers, o texto está muito bom com eles. Se você não leu o livro, só não vai entender muita coisa. Volte aqui depois de ver o filme e veja se concorda com a gente! hahahaha! Não, a gente não conta quem morre no final.)
Harry Potter
Depois de mais de um ano de uma, para os fãs, dolorosa espera pelo penúltimo filme da série, Harry Potter e o Enigma do Príncipe finalmente está para estrear, mais precisamente, dia 14 de julho.

Como correspondente do QGNet, fui à cabine de imprensa – morram de inveja – uma semana antes da estréia para deixar os curiosos com vontade e os fãs avisados. Mas antes, vamos relembrar a história: em A Ordem da Fênix, volume anterior, Harry ouve a profecia que se referia ao fato de ele ser o escolhido a derrotar Voldemort, tendo como uma das últimas cenas uma batalha em pleno Ministério da Magia, que faria com que todos realmente acreditassem que Aquele-que-não-se-deve-nomear havia retornado.

E é exatamente nesse momento que o Enigma do Príncipe começa: fãs, estejam com o coração preparado para ter toda a emoção de volta de uma vez só. Neste volume, Voldemort ataca o mundo dos trouxas assim como o mundo dos bruxos, causando alguma calamidade. Harry descobre que poderá ter aula de Poções e manter seu currículo para se tornar Auror, agora que Horácio Slughorn lecionará essa matéria e Snape ficará com o cargo de professor de Artes das Trevas. Em meio a tudo isso, Dumbledore conta com Harry para descobrir se Voldemort possuía Horcruxes – pedaços de sua alma divididos em objetos – e então encontrá-las e destruí-las.

Confesso que mais uma vez os cortes e alterações dos livros estão presentes, mas dessa vez a última cena do filme faz sentido (ao contrário de O Prisioneiro de Azkaban, em que o filme acaba com Harry voando em sua Firebolt – cena do meio do livro) e a história não está “picotada”, como aconteceu em A Ordem da Fênix. Ou talvez seja suspeito dizer que é o melhor filme da série até agora, pois os atores estão sempre melhorando, assim como efeitos especiais, roteiro, etc.

Por falar em atores, eles não são mais crianças. Rupert Grint, que interpreta Rony Weasley, ganhou músculos após participar de Driving Lessons, Emma Watson, nossa Hermione Granger, ganhou cintura após Ballet Shoes e Daniel Radcliffe – Harry, todos sabem de Eqqus, mas eu queria me referir à bebida: ele faz um bêbado/alegre ótimo na cena em que toma a poção da sorte – Felix Felicis, reparem!

Vou deixar a todos na curiosidade quanto ao filme todo. Mas, para deixar na vontade, vou comentar alguns fatos:

– Draco Malfoy (Tom Feltom) tem a falta de aparições (apenas 6 n’O Cálice de Fogo) recompensadas, mas poucas falas.
– Alguns “primeiros-beijos” entre certos casais não aconteceram como no livro.
– Uma alegria pra quem havia se cansado dele e uma má notícia para quem gostava: Voldemort (Ralph Fiennes) não aparece no filme, mesmo aparecendo no livro.
– Fleur, que deveria aparecer de novo, também não aparece.
– O trecho em que Harry toma a Felix Felicis é hilário!
– O ataque à Toca está meio diferente.
– Há um jogo de quadribol!
– Algumas cenas são medonhas e surreais o suficiente para arrepiar.
– Dumbledore é mais amigável no livro que no filme. Na Ordem da Fênix até dá pra entender, mas n’O Enigma do Príncipe…

    Mesmo tendo seu desfecho, este filme desperta a vontade de esperar o próximo – e talvez último – filme de Harry Potter.

    Laís Ravache, estudante de moda e minha irmã, me deixou morrendo de inveja e foi representar o QG na sala de imprensa. Obrigada pela fantástica resenha!

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